Um movimento que envolve profissionais, igrejas e escolas com o objetivo de impedir a liberação da maconha foi lançado na manhã desta quinta-feira (24) em Curitiba. Com camisetas e a frase „Maconha não”, mais de cinquenta pessoas reuniram-se em um ato na Praça Santos Andrade.
De acordo com a coordenadora estadual do movimento, Marisa Lobo, outras mobilizações devem ocorrer em todo o País, além de uma extensa campanha nas redes sociais. Segundo ela, vários projetos que pretendem legalizar o uso da droga estariam em estágio avançado e prontos para tramitar na Câmara Federal.
„A campanha tem o objetivo de informar a sociedade e gerar uma discussão para contrapor os argumentos de quem é favorável à liberação da maconha”, disse.
De acordo com Thiago Ferro, presidente estadual do Fórum Evangélico Nacional de Ação Social e Política (Fenasp), que participa do movimento, diz que a intenção e alertar a sociedade sobre os prejuízos que a droga traria. „Nós queremos mostrar que a maioria da população não quer a liberação da droga”, disse.
O movimento defende também que a decisão sobre a liberação ou não da maconha seja tomada pela sociedade em um plebiscito. „As pessoas tem o direito de serem informadas sobre como a maconha afeta o organismo, que induz a surtos psicóticos, esquizofrenia e violência decorrente, além de estudos comprovaram que podem causar câncer”, disse Marisa, que é psicóloga e especialista em dependência química.
Manifestação favorável
Durante a manifestação, um grupo de pessoas que defendem a legalização da maconha também esteve na praça. Segundo os participantes, a manifestação foi espontânea e eles não haviam planejado reunir-se no local.
„É uma hipocrisia lutar contra a legalização da maconha, uma vez que muita gente usa”, disse um dos manifestantes que não quis ser identificado. Para ele, a criminalização da maconha atinge apenas os menos favorecidos e não ajuda a sociedade a enfrentar o problema. „A liberação pode ser benéfica para a sociedade. É importante que todos possam argumentar”, disse.
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